COMO ME TORNEI BISSEXUAL
Por: Giltozzi - Categoria: Bisexuais
Fui participar de um seminário em Serra Negra (SP), com a participação de 120 bioquímicos, em sua maioria homens. Claro que fui pensando em aproveitar esses dois dias e, quem sabe, transar com alguma das participantes, fantasia de todo homem casado. O seminário era sobre novos produtos que a indústria farmacêutica começava a produzir e para minha surpresa havia só dez ou doze mulheres, sendo o restante todos homens. Paciência. Para mim foi indicado um quarto juntamente com outro homem, quase da minha idade, eu que estou com 46 anos, casado há 20. O nome dele é Miguel. Eu sou Adílson.
Ao entrar no quarto, Miguel já estava lá. Nos apresentamos e dissemos de que empresas éramos. Conversamos um pouco mais e Miguel disse que iria tomar banho porque o jantar seria dali a meia hora. Fiquei esperando minha vez de usar o banheiro. Miguel foi bastante rápido e saiu do banheiro só de cuecas e vi seu corpo bonito de homem malhado, diferente do meu que ostenta uma barriguinha. Quando estava tomando banho Miguel entrou para apanhar sua escova de cabelo justamente quando eu abria a porta do boxe. Ele pediu desculpas e eu disse que não havia problema algum, tanto que sai nu do banheiro e percebi que Miguel ficou olhando para minha bunda.
Nos sentamos juntos no jantar e Miguel contou que era casado, pai de duas moças e assim como eu achava que haveria mais mulheres no seminário. Depois disse: “Mas deixa pra lá. Não estamos aqui para isso”. Eu concordei. Ficamos batendo papo até nove da noite e decidimos subir. Miguel é uma companhia muito boa, conversa sobre assuntos variados e é educado, sabendo a hora de ouvir e a hora de falar. Companhia pra lá de agradável.
Fazia muito calor nesse mês de novembro e Miguel ficou só de cueca, assim como eu. Na televisão não passava nada de interessante e eu disse que iria dormir. Miguel perguntou se poderia ficar com a luz do abajour acesa para ler um pouco e eu disse claro que sim. De repente Miguel tirou os olhos da leitura e me perguntou o que eu achava de um homem ser bissexual. Tenho opinião formada sobre isso e acredito que um bissexual aproveita muito mais a vida do que um hétero.
Ele então me disse que era bissexual. Comentei que já havia transado com travestis mas com bissexuais jamais. E disse ainda que muitos travestis acabam comendo os clientes, o que de certa forma os aproxima da bissexualidade. Miguel então perguntou se eu havia dado para algum travesti e confessei que durante um tempo eu transei muito com travestis que me comeram também, mas depois parei, me dedicando à minha esposa e tive uma única amante num caso que durou dois meses.
Miguel deu boa noite e apagou o abajour dele. Ao invés de pegar no sono logo fiquei com minhocas na cabeça sabendo que o amigo da cama ao lado era bissexual. Onze da noite e eu nada de dormir e meu pau ficou duro de pensar no Miguel a dois metros de mim. Acendi meu abajour, olhei para a cama dele e Miguel dormia descoberto, de lado e com a bunda me olhando, ou melhor, me provocando.
Levantei, fui até a cama de Miguel e ele virou o rosto apenas e disse sorrindo: “Você veio para minha cama?” Fiquei sem jeito de responder e apenas me deitei atrás dele, com o pau duro. Sem se virar Miguel tirou sua cueca e pediu para eu tirar a minha. Ele pegou no meu pau ainda sem se virar e eu o abracei e peguei no pau dele que estava igualmente duro. Miguel então disse: “Acho que vamos fazer uma coisa gostosa antes de dormir” e virou-se de costas para mim e com o braço alcançou a gaveta para pegar preservativos e gel. Pensei comigo: ele veio preparado.
Miguel sentou na cama e me beijou na boca, beijo de língua, demorado. Depois beijou e chupou um pouco meu pau, colocou a camisinha nele e pediu para que eu lubrificasse à vontade seu cuzinho. Miguel se posicionou deitado de costas com a perna direita meio elevada e comecei a penetração. Ele deu apenas um gemido que era mais de satisfação que de dor e comecei a bombar gostoso enquanto beijava suas costas e pescoço. Miguel disse que meu pau era uma delícia e rebolou com meu pau todo dentro de seu cu. Foi quando gozei segurando seu cacete que estava duro.
Levantei-me, fui ao banheiro e deitei-me na minha cama, de bruços, com a bunda para cima para provocar Miguel. Ele se aproximou ‘armado’ com o pau duro e achei que iria levar aquela vara. Mas antes ele beijou meu cu, enfiou a língua nele e tremi de prazer enquanto sua língua mexia sem parar em meu cu, lá ficando por minutos. Miguel então parou, colocou camisinha, passou gel em meu cuzinho que piscava de vontade e começou a penetração. Pedi a ele que fosse devagar porque seu pau era mais grosso que o meu, embora um pouquinho menor.
Miguel foi carinhoso e depressa, quase sem dor, seu pau estava enterrado em mim. Assim como ele rebolou eu fiz o mesmo, com a diferença que Miguel tinha um controle muito maior da ejaculação e ficou quase meia hora me comendo, fazendo carinhos em mim, no pau, nas costas, nuca, orelhas, passando a mão em meus cabelos. Confesso que jamais havia feito sexo assim, tão delicioso, até que ele gozou me levando ao delírio. Ficamos engatados mais alguns minutos, Miguel tirou sua camisinha, nos abraçamos de frente, rostos colados deitamos e pegamos no sono, cansados que estávamos de foder.
Pela manhã acordei antes de Miguel que estava deitado sobre meu braço. Beijei sua testa, sua boca, seu peito e seu pau e me levantei para ir ao banheiro. Ele logo apareceu e me abraçou por trás perguntado se havia sido bom para mim. Respondi que queria voltar logo do seminário hoje para repetirmos tudo que fizemos de tão gostoso que foi. E assim foi por mais outra noite em que, muito mais íntimos, brincamos, fizemos 69, muitos beijos gregos, uma verdadeira lua-de-mel.
Dei um jeito de voltarmos no mesmo ônibus, providenciando uma troca com um químico e conversamos durante a viagem toda. Claro que a partir daí, em São Paulo, ficamos amigos e não perdemos uma única oportunidade de estarmos juntos, seja na minha casa quando eu estou sozinho, seja na casa dele. Nenhum de nós gosta de ir a motéis e não nos esforçamos muito para nossas esposas ficarem amigas porque elas podem perceber que somos amantes. Preferimos assim e assim estamos há dois anos, entre os quais tivemos outra lua-de-mel em novo seminário desta vez em Itu.
Como amante de Miguel me tornei bissexual de fato e posso dizer que isso é maravilhoso. Transo com minha esposa e transo com Miguel, ou seja, tenho uma vida sexual plena e realizada. E dou risada quando pessoas que conheço torcem o nariz ao ficarem sabendo que alguém famoso se confessou bissexual.
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Ficha do conto
Por: Giltozzi
Codigo do conto: 17386
Votos: 3
Categoria: Bisexuais
Publicado em: 13/11/2019
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