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CONTOS LUXURIOSOS - PRÓLOGO

Por: Possessivo - Categoria: Gays

Prólogo aos
CONTOS LUXURIOSOS

*Esta parte não contém sexo


Este conto pode parecer falso, exagerado, pomposo demais pro assunto que trata, pretensioso e enjoado, e eu não poderia me importar menos com isso. Em realidade, o conto fala da coisa mais mundana e comum: foder e ser fodido - podes tu chamar o ato de copular (se fores das biológicas) ou de "fazer sexo" (se fores um empata-foda), mas mudar o nome da rosa não anula seu perfume, além de ser hipocrisia desviar dum assunto que agrada tanto aos nossos olhos. Mas eu falava de coisas comuns...

Desde que o mundo existe, sabe-se bem que há três gêneros de pessoas: as toleráveis, as agradáveis, e as adoráveis. As primeiras convivemos por não podermos matá-las, as segundas não têm protagonismo, já pelas terceiras daríamos nossa vida, nossa existência é separada em antes/depois de sua chegada.

Ângelo era deste último e raro gênero.

Ângelo era garoto de beleza e saúde franzina; por mais da personalidade cativante, precisava sempre de cuidados, tanto é que sua mãe amedontrou-se co'o pensamento de deixá-lo brincar c'os garotos maiores que ele, e pensou ser melhor que ele andasse mais com meninas. O pai não gostou da ideia, pensava que a sociedade cruel, mas justa, dos homens formaria bom caráter nele, em vez da cuidadosa, mas chorona e falsa, casta das fêmeas, que só ensinariam a Ângelo seus truques, rebolados, e gemidos dengosos. Estou me coçando pra não questionar o porquê de dois adultos verem tanta maldade em pequenos brotos despreocupados, mas me seguro e continuo o conto, que é esse meu emprego.

Certo dia, o pai encontrou Ângelo rodeado pelas meninas do parquinho, todo cheio de róseos laços em seus cabelos encaracolados. Foi assim que este homem se indignou: pegou cautelosamente o Ângelo pelo braço (cauteloso porque parecia pecado machucar tão encantadora criatura), colocou-o sobre seus ombros e disse ao menino:

— Vamo' dar um passeio. — E sorriu contente.

Quando naquele mesmo dia a mãe voltava do trabalho, viu os moleques da quadra de futebol rodeando o Ângelo, que parecia intimidado. A mãe não evitou correr até lá.

Ela afastou os dez ou mais garotos do seu caminho até encontrar seu docinho.

— Ângelo, passa pra casa, agora! — Ela deu-lhe uma bronca.

— Não, 'pera moça. — Um dos moleques disse.

— Vocês não toquem no meu menino, vocês não toquem! — Disse ela, nervosa.

— É que... — O mesmo tentou, mas era tímido demais.

— A gente juntou nosso dinheiro — Um mais velho e mais atrevido falou. — pra comprar esse bolinho — Mostrou à ela um doce de morango. — pro Ângelo — O moleque revelou. —, porqu'ele parecia triste quando chegou aqui!

Posso escrever que a mãe meio que s'impressionou com a revelação; encarando Ângelo, ela disse co'aquela persuasão de mãe:

— Isso é verdade, Ângelo?

Ele acenou positivamente. Ângelo não sabia mentir. Partindo daquele dia, Ângelo brincou com quem quisesse.

Mas, então, me perguntas: como pode este personagem descrito tão puro ser o protagonista de contos eróticos?

Pois, então, respondo-te: tanto Ângelo, quanto seus amigos, cresceram, além dele ter angariado novas amizades. Exatamente por isso vou apresentá-las uma por uma, com suas potências e carnes, suas quenturas e seus modos, seus olhares e delícias, suas qualidades, em suma.

Começo com então com Caco - de modo a obedecer uma ordem alfabética -; e com pretensão de dar tom curioso ao conto, usarei dos seus amigos somente os apelidos.

Caco era o que sentava no fundão, mas sempre tirava as melhores notas da escola. Ganhara algumas medalhas em olimpíadas matemáticas, concursos de conhecimentos gerais, terminava as provas em dois minutos, dormia durante as aulas, ignorava os pensamentos de vestibular e profissão, estava mais preocupado em foder; era genial, realmente, competente em tudo, desconfiado, penetrante, mais inteligente que seus professores e ele sabia bem disso. Pernas grossas, andando como se algo entre elas lhe incomodasse. Dedos rápidos, e longos. É como se a todo momento fosse revirar os olhos, é como se todo mundo fosse previsível pra ele. Moreno, cabelos lisos, bigode. Seu olhar perfurava e seu queixo parecia estar sempre mastigando, raivoso e entediado. Aos seus 23, ganhava fortunas com webnegócios.

Duda era sorriso e maldade, boca grande, lábios finos, dentes de tubarão. Era daqueles que estão preparados, atentos e despertos; comunicava-se como um moleque mesmo depois de crescido, com leveza e descontração; mãos grandes. Parecia sempre ávido, mesmo que seguro e controlado, como se tivesse muita ânsia mas soubesse segurá-la; esperto, carismático. Tornou-se chefe dum famoso restaurante, era dono de si mesmo e de quem mais quisesse ser mandado por ele. Aliás, amava a obediência; caseiro, o melhor dos genros. Amante das carnes e de toda beleza destas quando nuas. Tinha a mania de morder a ponta do dedão, pensando; tinha a mania de morder, fodendo. Aos 26, ainda não sabia o que era frescura.

Guto era homem de grande peito. A turma chamava-o Gigante Guto, mas, sendo enorme, não conseguia anular sua posição ameaçadora e desconcertante, então a maioria nem conseguia encará-lo por tempo demais, como se obedecendo à ordem da natureza em que o subordinado baixa a crista ao maior e dominante. De voz grave, mas quieto; quando falava todos calavam, quando não falava ficavam todos esperando qu'ele falasse. Produzia o maior estrondo quando andava; respirava alto, como se grunhindo. Responsável e educado, mas não afetado e chato, porque era bombeiro respeitado e poderia desmanchar a cara de quem fosse, mesmo assim, era calmo e sério. Àquela altura, aos 34, era bem divorciado, e pai de três meninos.

Jota estava virando adulto, de grossos lábios, globos verdes, mestiço de cafuçu e alemã, cabelos longos e ondulados. Era cantor duma banda, timbre rouco, debochado em todo fonema, de presença e desenvoltura sagaz, deveria ser famoso algum dia; era galã. Sabia exagerar, sabia ser violento. A persuasão era sua garra. Não era paciente, queria as coisas pr'agora; possessivo, ciumento, convencido, convincente, charmoso, conquistador, quase irritante, quase irresponsável; podes tu ter todos as razões, mas não se pode ignorá-lo, não dá. Pele quente e cheirosa, postura de dançarino de tango. Gemia alto, . Aos 20, meio adolescente, era um belo de um vadio.

Kiko, encrenqueiro de cabeça-quente, era paizão também, de uma menina, como também era gêmeo do Caco - desde já, o mais novo. Era apaixonado por sexo, e obcecado por conversas sobre sexo. Doze tatuagens espalhadas pelo corpo, o zodíaco mais selvagem do bairro. Abusado e galanteador. Desses que parecem guardar um segredo; desses que as palavras sempre são tão ambíguas. Já fora preso duas vezes; agressão e pertubação da paz; disse ele que foram necessárias. Boca suja. Mãos brutas e veiudas que sempre parecem tocar tudo com propriedade demais, como se fosse tudo dele. Mantém uma oficina que o mantém agradavelmente. Aos 23, não era um mal garoto, só não era suficientemente falso pr'este mundo.

Lipe era norueguês, e levava esse apelido porque só seu povo conseguia pronunciar o nome dele. Ele era nórdico como todo nórdico; cada pêlo seu era albino e seus olhos eram quase lilases. Alto, sotaque agradável, apesar dos impedimentos movia as vogais com destreza; era experiente com a língua, sabendo conversar em meio-mundo de idiomas. Possuía aquela pose admirável, sem afetação nem prepotência, era bonito demais, mas não parecia arrogante, de modo que era especial toda conversa que se tinha com ele. Não se incomodava com o rótulo de gringo bobão, ao contrário, fazia questão de ser palhaço, e gostava mesmo de não ser levado a sério. Aos 23, pensava mudar-se pro Brasil com urgência.

Tato er'um corpulento, uns ombros largos que passavam segurança. Mesmo sendo homem de negócios, preferia socar-se numa fazenda no meio do nada; era homem interiorano, de arregaçar as mangas, de ter pés enormes e mãos brutas. Era desses que tinham história, com certeza, mas que escolhera esquecer o passado. Andava meio arqueado, falava meio mandão. Não se envergonhava, nem se acovardava, não tinha meias-palavras, não voltava atrás, podia-se dizer até que nem sentia pena, não se gabava nem se ressentia, não ignorava mas também não insistia, terminava tudo o que começava, não pedia desculpas. Aos 32, poderia parecer bravo ou mesmo cruel, mas quando dele se aproximavam, ele provava qu'era muito pior do que isso.

Estes, portanto, são os mais próximos amigos de Ângelo, angariados nos errantes caminhos da existência. Duda e Jota eram seus amigos desde a infância, enquanto Lipe ele conhecera em um intercâmbio, Caco, Kiko num casamento duma prima, Tato e Guto eram seus atuais chefes na empresa em que estagiava.

Nessas conversas em que os homens têm quando bêbados, em que a mais verdadeira irmandade é sacramentada, onde cada palavra é falada com maldade, mesmo que seja tudo sério, estes rapazes fizeram uma promessa: eles não permitiriam que qualquer um, mesmo dentre eles, tocasse Ângelo, até a maioridade dele, mas que, quando esta chegasse, os jogos de sedução poderiam finalmente começar.

O primeiro conto começa em manhã de setembro, num churrasco em comemoração aos 18 anos de Ângelo.


Próximo e primeiro conto:
O CONTO DO TUBARÃO

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Ficha do conto
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Por: Possessivo
Codigo do conto: 13920
Votos: 0
Categoria: Gays
Publicado em: 27/05/2018

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